No final da 5ª reunião no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a situação epidemiológica vivida em Portugal devido à pandemia causada pela covid-19, foi anunciado o fim do do estado de emergência para o próximo dia 02 de maio à meia-noite.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que “o fim do estado de emergência não é fim do surto” de covid-19, não representando “o fim da necessidade de controlo” nem “o fim da necessidade de os portugueses seguirem num esforço muito cívico que é o de perceberem que depende deles a evolução desse surto“.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que “os portugueses são muito lúcidos e têm demonstrado isso” e “não há facilitismo” pelo que “não podem interpretar como facilitismo” sendo que “cada um dos pequenos passos vai ser avaliado permanentemente” numa primeira fase “pelos especialistas e depois pelos políticos”.
Quanto às medidas que surgirão no pós estado de emergência, o Presidente da República referiu que “neste momento é totalmente prematuro estar a comentar, com este calendário, o epílogo deste processo nos próximos dias” e que como já foi anunciado pelo primeiro-ministro, António Costa, o Governo vai ouvir representantes dos vários setores e no fim irá em audiência decidirá os passos a dar.